terça-feira, outubro 23, 2007

4 in the Morning

segunda-feira, outubro 22, 2007

Distancia do sentido

Não posso ficar aqui assim, estática, quando a cada instante que passa os meus sentidos esquecem o teu cheiro. Da minha pele foge a tua recordação, fogem as células que cá deixaste.
Não sinto os teus olhos envolverem as minhas quimeras.
Porém, clamo para que o teu sorriso brilhe no sol dos meus dias; reclamo o banho do teu luar na cútis nocturna dos meus sonhos prateados.
Afiguro que, se me deitar aqui, virás ao meu encontro para que me preenchas mais do amor que tenho por ti.
Mas não posso imaginar, só por imaginar. Necessito da concreta sensação de aproximação corpórea. Necessito da tua respiração no meu pescoço, dos meus sentidos na minha pele, à flor da minha pele.
Porque não consigo amar-te sem te amar com todo o meu íntimo, com toda a minha essência.
Assim, irei ao teu encontro, livre do orgulho que me aflige a auto-estima, para que o que desejo ver concretizado dos meus sentidos, se materialize no contentamento arrebatador que sonhei pretender para mim.
Tu, meu amor, meu carinho, não tens de fazer nada, só receber…