terça-feira, junho 20, 2006

Há Vezes
















Há vezes que me consumo na minha essência
Enlouqueço, e choro, e zombo, e grito
Por um dia de paz na penosa existência.

Há vezes que descreio que experimento vida
Desesperando por um segundo da minha sanidade
Cansada de estar parada por mais um dia nesta corrida.

Há vezes que danço a dança dos loucos
Agrado para os ventos as canções do poeta
Que das suas estrofes entoam acordes, tão roucos.

Há vezes que me reproduzo no espelho chão
Ora envelhecida, ora ressuscitada
Das cinzas da desordem da minha união.

1 Comments:

Blogger Eleafar Cananita said...

A veces me he sentido así como en tus versos. No es hermoso? Que a veces uno sea el otro, en algun momento, por una fracción de segundo al menos? Pero lo mejor contra la locura es olvidarse que uno existe. Y lo mejor para olvidarse que uno existe, es recordar que uno en realidad no existe. :) pero qué sé yo.

21/6/06 01:10  

Enviar um comentário

<< Home