Rotina
Passamos pelas coisas sem as ver,
gastos, como animais envelhecidos:
se alguém chama por nós não respondemos,
se alguém nos pede amor não estremecemos,
como frutos de sombra sem sabor,
vamos caindo ao chão, apodrecidos.
Eugénio de Andrade
Que o destino me permita ter o olhar dos que olham pela primeira vez, dos que se espantam com o belo e o diferente. Dos que olham com olhos que vêem e o coração que sente... Que o destino não permita que perca o meu sentir...
2 Comments:
Disseram-me que escrevia bem. Vi espreitar e é absolutamente verdade.
Surpreendi-me ao encontrar Eugénio de Andrade, um poeta que me diz muito.
Parabéns por ser taão feliz e inspirada.
Errante
Errante: Obrigada por tão doce e elogiosa critica. Apenas gostaria de ter o prazer de saber quem a faz. Vai dizer-me?
Um abraço
Cláudia
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