O Unicórnio
Era fim-de-semana e o frio do Inverno não tinha cessado. Não me apetecia sair de casa e a preguiça não facilitava a vontade de ordenar os papéis que se acumulavam na secretária do escritório.
Desde que o Peregrino voltara, a lareira não mais se apagara, mas ainda não tinha estado com ele. Sabia que ele estava por perto porque sentia o seu cheiro no ar e porque as chamas da lareira o denunciavam. Durante esta ausência não fiz mais tentativas de contacto porque sabia que ele viria quando achasse que devia, e a calma havia sido instalada na casa e na minha vida.
Nesse fim-de-semana, nem a preguiça, nem a televisão permitiam qualquer forma de entretenimento e assim, deitei-me na poltrona do escritório observando o mundo pela janela. Não havia muita actividade lá fora, só o castanho ondulante dos ramos das árvores remexidas pelo vento e um abelharuco ou outro entusiasmado em manter-se activo para enganar o frio.
Transpondo esta observação indolente adormeci. No meu sono fui arrebatada para um cenário luminoso em tons de azul e branco. Os meus passos não ecoavam porque não havia chão e os sons não se propagavam porque não havia céu. No entanto, era palpável a noção do espaço.
Esta foi a impressão inicial que trouxe comigo quando acordei do sonho, cinco horas depois, já era noite fechada. Ainda narcotizada pelo sonho, fiquei sentada, matutante no que não me conseguia recordar daquele sonho estranho, e ao mesmo tempo, tão familiar. Puxei pela recordação, e ela veio! A sensação conhecida que o sonho me trouxera, ao recordá-la fazia-se experimentar novamente… A minha visão do Unicórnio!!!!!!!!!!!
Depois desta estava habilitada para uma consulta com o Dr. Freud, decididamente!
Desde que o Peregrino voltara, a lareira não mais se apagara, mas ainda não tinha estado com ele. Sabia que ele estava por perto porque sentia o seu cheiro no ar e porque as chamas da lareira o denunciavam. Durante esta ausência não fiz mais tentativas de contacto porque sabia que ele viria quando achasse que devia, e a calma havia sido instalada na casa e na minha vida.
Nesse fim-de-semana, nem a preguiça, nem a televisão permitiam qualquer forma de entretenimento e assim, deitei-me na poltrona do escritório observando o mundo pela janela. Não havia muita actividade lá fora, só o castanho ondulante dos ramos das árvores remexidas pelo vento e um abelharuco ou outro entusiasmado em manter-se activo para enganar o frio.
Transpondo esta observação indolente adormeci. No meu sono fui arrebatada para um cenário luminoso em tons de azul e branco. Os meus passos não ecoavam porque não havia chão e os sons não se propagavam porque não havia céu. No entanto, era palpável a noção do espaço.
Esta foi a impressão inicial que trouxe comigo quando acordei do sonho, cinco horas depois, já era noite fechada. Ainda narcotizada pelo sonho, fiquei sentada, matutante no que não me conseguia recordar daquele sonho estranho, e ao mesmo tempo, tão familiar. Puxei pela recordação, e ela veio! A sensação conhecida que o sonho me trouxera, ao recordá-la fazia-se experimentar novamente… A minha visão do Unicórnio!!!!!!!!!!!
Depois desta estava habilitada para uma consulta com o Dr. Freud, decididamente!
2 Comments:
sucede a veces... pero freud no me parece buena idea... tomate una infusion caliente
los unicornios representan rinocerontes de gimnasio... Dali
miga, obrigada pelas palavras no meu blog... claro q é opção e vou seguir em frente até poder optar pelo q realmente me concretiza!! jinx gds
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