sexta-feira, setembro 02, 2005

Não quero partir


Lisboa estava triste
A lua acenava-me reflectida no Tejo
Mais uma ponte que atravesso
Mais uma vida que confesso
E um passado que fica para trás
Deixo o cacilheiro, o homem das castanhas
A varina, a severa e o cauteleiro
Deixo as tradições
Já não me alimentam a alma
Já não me restauram a calma
Deixo o bairro, a casa
O chão que a segura
Deixo recordações
Levo comigo as tralhas
E um baú cheio de falhas
Não quero partir
Mas também não sei ficar.

Cláudia Vaz Antunes

4 Comments:

Anonymous Anónimo said...

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2/9/05 01:20  
Anonymous Anónimo said...

Liboa fica triste porque te vê partir, fica vazia, com saudade devido ao que representas para ela.

5/9/05 00:34  
Blogger Man Ray said...

Hermosa foto ¿de dónde es? voce misma la tomò??

Bella poesía.

15/9/05 13:24  
Anonymous Anónimo said...

É com grande satisfação que recebo comentários à minha poesia vindos do outro lado do globo. A foto não fui eu que tirei, Miguel, foi tirada em Agosto de um local alto em Lisboa, e foi-me enviada via e-mail.
Considerei que ilustrava bem a mensagem que estava a tentar transmitir.

Um beijo e um grande bem haja

Cláudia

15/9/05 16:13  

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