sábado, fevereiro 18, 2006

Um destino

Envolvo-me na noite
Naquela de que foges, sem mim, acompanhado dos teus medos
Que meus não são, são os segredos
Dos falsos pressupostos da tua solidão
E assumes ritos que não desejo empreender
E sabes que gritar-me para te entender
Não serviria para demover
Os meus mais amplos receios
E já assim,
Me gritas de sentimento que vês morrer.

Mas eu deixei de procurar quem não encontro
Porque o teu nome gasto ficou de o gritar
E na minha alma afónica desejo bafejar
O suave murmúrio do teu sussurrar.
Pois cresces aqui, apesar de distante
E estou certa de ti, pois encontrar-te-ei, eu sei
Porque deste destino estou confiante.

Em breve saberás de mim…